quarta-feira, 21 de março de 2012

A hora de registrar!

É um direito civil o documento! Portanto, a certidão de nascimento é um direito de toda e qualquer criança que venha a nascer. A Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada pela ONU em 1959 retrata de maneira bem específica isso! 
Parece óbvio, mas muitas mulheres ainda encaram esse dilema e acabam deixando seus filhos sem registro por vergonha de declarar que é mãe solteira.
Bobagem, amigas! Não podemos tirar o direito de uma criança ao registro, o direito de um nome e sobrenome, devido às nossas frustrações e problemas emocionais. Lembrem-se que é uma vida nova onde tem direito a saber sobre sua história e, por mais que o assunto incomode, ela está no sangue da criança, logo no conhecimento de seu pai e mãe, da história dos dois, pois em algum momento, existiu amor! Mesmo que hoje esteja morto ou ferido. Mas esse é um assunto pra próximas postagens.


Vim deixar a dica de como proceder a respeito do registro do bebê! 

  1. É importante que ele seja registrado na primeira semana de vida.
  2. Em algumas maternidades, existem plantonistas do cartório de registro responsável pela área, tornando o registro mais fácil e a mamãe já sai do hospital com a Certidão de Nascimento em mãos.
  3. Caso a maternidade em que você dará à luz não tenha um plantonista, você deve buscar um cartório de registro que atenda a região da maternidade em que seu filho nasceu ou que atenda a região de sua residência. Os horários dos cartórios são bastante variáveis, mas a maioria costuma funcionar no horário comercial, 09h00min às 17hrs00min, porém é bom informar-se à respeito.


Mamãe solteira, você deve estar munida dos documentos de identidade e a Declaração de Nascido Vivo (DNV), que é entregue pela maternidade, para realizar o registro da criança. Se não estiver acompanhada do pai da criança e não trouxer uma declaração de reconhecimento da paternidade, será orientada no cartório a declarar quem é o suposto pai, que então será chamado pela Justiça – se houver dúvidas, ela pode até apontar mais de um homem. 

Mais uma vez, não tenham vergonha!!!!!! Após enfrentar uma gravidez sozinha, é importante que você erga a cabeça e tenha orgulho de apresentar seu filho, mesmo que por enquanto esteja sem pai. A Justiça vem trabalhando bastante para que homens que não assumam seus filhos, tenham conhecimento de suas responsabilidades e passe a assumi-los, portanto faça a sua parte e continue sendo forte!!!!!


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