sexta-feira, 23 de março de 2012

22 semanas!

Poxa, 22 semanas se passaram e a cada novo dia, uma emoção nova toma conta da gente. Mamães, é impressionante a alegria de uma nova vida, não? Parece algo irreal, carregar uma vida dentro de ti, por onde quer que você vá.
Muitas vezes nos sentimos sozinhas, mas carregamos a melhor das companhias. Chega a soar estranho! Como podemos nos sentir sozinha?
Hoje foi o dia da iluminação, do despertar ou seja lá como você prefere chamar. Foi incrível acordar e me sentir mais leve, menos preocupada, mais focada e dedicada! 
Ontem, uma grande amiga se mostrou muito preocupada comigo, querendo me ajudar de todas as maneiras e desejando que eu fosse morar com ela, futuramente, para que possamos dar passos juntas e um outro grande amigo disse que eu tenho que abstrair o sentimento de necessidade de um homem para ajudar a cuidar do meu filho, afinal eu sou a geradora, quem deu a vida, sou eu quem escolheu seguir em frente de maneira muito corajosa, mesmo que todos se mostrassem contra. 
Essas duas pessoas abriram meus olhos. Primeiro pelo fato de que eu nunca quis me casar, nunca quis ter um homem ao meu lado para chamar de meu e esse sentimento continuou. Quando o César* me pediu em casamento pela primeira vez, acreditei que o ''não'' tiraria de vez essa ideia de sua cabeça, deixando fluir simplesmente o nosso sentimento em meio àquele relacionamento e ao fato de estarmos felizes daquela maneira. Mas ele estava obcecado em conseguir meu sim e continuo com os pedidos por muito tempo e eu sempre dizia "não". Eu explicava a ele minhas vontades e o motivo da minha negação, mas ele não compreendia muito bem e continuava me pedindo.
Aqui em São Paulo, ele continuou com os pedidos, eu aqui e ele lá. Estávamos separados por um estado, mas a vontade de se casar comigo continuava, pelo menos até aquele momento. Então, ele pediu mais uma vez e eu neguei, como vinha fazendo, porém dessa vez ele adotou uma postura hostil, enciumada. Não aceitava esse não e acreditava que havia um motivo por trás disso, um motivo que eu não havia explicado ainda. E então ele sumiu.
Voltando aos meus grandes amigos, eles me fizeram enxergar uma coisa além. Notei que se continuasse com César*, provavelmente não realizaria as coisas que eu gosto simplesmente pelo fato dele ser muito ciumento e me querer sempre dentro de casa. Eu, sendo uma pessoa completamente ativa e curiosa, não conseguia aceitar isso de maneira muito boa (exceto ao ficar grávida, que eu estava muito enjoada e, devido ao calor do Rio de Janeiro, passava dias e dias dentro de casa tranquilamente, evitando me expor mais e ter um mau estar maior ainda). Incrível, éramos muito parecidos, mas ao mesmo tempo completamente diferentes. Era gostoso isso, mas é melhor ainda ser uma mulher independente, uma mãe corajosa e grandiosa. 
Isso é o que tento visar sempre, foco nisso com tamanha sagacidade! 


Bom, eu sou muito enrolada, falo um monte de coisa juntas (rs) mas o que quero dizer é que 22 semanas se passaram, a cada dia eu fico mais e mais ansiosa. Fico imaginando como ele está aqui dentro, se consegue sentir tudo o que sinto por ele. Fico imaginando se ele me acha uma louca quando surto com músicas e alguns assuntos na internet ou se fica cansado junto comigo ao estudar Matemática o dia inteiro. Não sei! Mas é maravilhoso poder senti-lo todos os dias, JAH é realmente divino! 





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